Chaves psicológicas para comunicar más notícias

Não há como transformar uma má notícia em algo que não é; então, relatar um evento fatal sempre será difícil. Embora não exista uma única forma ou padrão ideal, o impacto emocional pode ser menor se aplicarmos as melhores estratégias durante o procedimento.

De que eventos estamos falando? Referimo-nos aos casos em que é necessário comunicar:

  • A morte de um ente querido
  • Um acidente grave
  • Uma doença terminal

Todos compartilham a possibilidade de um desfecho fatal que já aconteceu ou está prestes a acontecer.

Quem será o comunicador?

O gerente se apresentará antecipadamente se não for da área circundante. Nos círculos profissionais, deve ser a pessoa que apóia a categoria máxima de trabalho, porque dá mais credibilidade à notícia. Além disso, experiência, treinamento e histórico individual podem facilitar.

Chaves a seguir ao dar más notícias

O mais adequado, dada a importância da comunicação, é fazê-lo pessoalmente (e não por outros meios como o telefone). É recomendado mantenha contato visual, bem como um tom de voz e ritmos adequados (pausas). A linguagem simples é preferível ao uso de detalhes técnicos que podem ser confusos, pois tentaremos passar uma mensagem clara desde o início.

Em primeiro lugar (sempre depois de preparar o ambiente), descobrimos o que ele sabe. Por exemplo: Você ficou sabendo do evento que aconteceu esta tarde no shopping? Ele entrou em contato com você? Uma autoridade?

Na mídia de saúde eles tentam dar a notícia em fases, de tal forma que a pessoa até assume descobrir o resultado por conta própria. Use frases curtas. Considere o seguinte exemplo: “Seu filho foi ao shopping X esta tarde?

Lamentamos informar que ocorreu um terrível acidente. Houve vítimas e feridos. Lamentamos ter que dar esta notícia para você (é muito provável que o destinatário já tenha descoberto a informação; se tiver, não há necessidade de informá-lo). Se você ainda não percebeu, podemos tentar adoçar a notícia com alguma informação gentil sobre isso.

Por exemplo: as equipes de resgate agiram com urgência, mas apesar de seus esforços, o número de seu filho está entre os mortos. Ou: su hijo no sofreu quando aconteceu… (Mesmo que tenha que dar o lugar, etc.) Ele está no hospital X, onde vai ser feita a autópsia ou algo assim… É recomendado deixar todos esses dados por escrito porque com a emoção do momento eles não podem reter isso. Se você perguntar o que aconteceu, você deve dar informações verdadeiras; que teremos verificado e segurado antes de prosseguir. As perguntas habituais são se ele estava sozinho, se sofreu, onde está agora, etc.

reações

Devemos estar preparados para as reações que podem ser desencadeadas, especialmente se exigirem atenção. Por exemplo: desmaios, ataques de pânico, agressão.

A recomendação é não julgar qualquer que seja a reação, é sobre os sentimentos da pessoa e é só por isso que ela é legitimada. Nem ele afirma ter as palavras certas para confortar a dor emocional. Se não sabemos o que dizer, é aconselhável acompanhar em silêncio, não interromper. Acene ou gesticule com empatia e não seja impaciente. Ofereça ajuda para fazer uma ligação ou…

É claro que o ambiente no qual alcançar esse feito deve garantir a confidencialidade. Se você puder contar com a proximidade de um familiar para apoiá-lo, tudo ficará bem.

Tarefa comum para alguns profissionais

Tendo vivenciado pessoalmente ou profissionalmente esse evento traumático, é normal e adaptativo sentir desconforto. A reação é muito diferente se o ambiente for pessoal, onde se pode até estar envolvido por amizade ou parentesco; ou se é um ambiente profissional.

No segundo caso, dependendo do nosso papel profissional, é provável que a circunstância se repita (saúde, proteção civil, forças e órgãos de segurança do Estado, etc.). quando isso acontece aprendemos a reagir “mal” à morte; Como salvaguarda, aprendemos a “profissionalizar” os fatos para poder separar os sentimentos dolorosos e os que interferem em nossa vida pessoal. Aprendemos também a “objetivizar” o falecido e transformá-lo em caso X, caso Y, etc.

Essa reação ocorre naturalmente para poder enfrentar e superar tal grau de trauma em nossas vidas e não é um problema. A desvantagem vem quando experimentamos a perda em nosso ambiente pessoal; a reação que exibimos neste caso geralmente imita a reação profissionaldificultando ou retardando o desenvolvimento do luto não patológico.

Se o leitor se encontra representado neste último cenário, recomendo que reserve um tempo para refletir sobre a perda e o despertar do embotamento das emoções, que tantas vezes aparece em tais ocasiões. Em outras palavras, reserve tempo suficiente para aceitar a realidade em vez de continuar imediatamente com a rotina diária.

E se você precisar, é importante ir para psicoterapia, sem dúvida. Algumas sessões podem evitar um processo muito longo ou patológico.

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