A dependência emocional é um conceito muito importante no campo da psicologia., pois pode afetar muito nossa qualidade de vida e as relações pessoais que estabelecemos. Felizmente, existem maneiras de evitá-lo ou minimizar a probabilidade de isso acontecer.
Mas antes de ver como podemos evitá-lo, precisamos esclarecer o que é a dependência emocional.
O que é dependência emocional?
Temos que definir essa dependência emocional como um vício; é a incapacidade de romper um relacionamento quando temos que. Ele recebe experiências que podem ser expressas como: “Não posso ser eu, abandonei minhas amizades, meus hobbies”.
Em situações como essa, nos perguntamos: onde estive? Mas ainda não podemos deixar o relacionamento porque sentimos que “precisamos” um do outro.
A dependência emocional é a necessidade que temos de estar com o outro mesmo que seja muito ruim. Temos uma dependência da outra pessoa. “Eu não escolho você, você não me traz, eu preciso de você.”
Ao considerar o vício como um vício, deve-se ter em mente que existe uma síndrome de abstinência: por exemplo, quando tentamos deixar nosso parceiro e sentimos uma grande necessidade de estar com essa pessoa novamente. .
Quais são os indicadores de dependência emocional?
Aqui estão as principais experiências associadas à dependência emocional:
- Baixa autoestima.
- Dificuldade em assumir responsabilidades.
- É quase impossível tomar decisões.
- Pouca ou nenhuma assertividade.
- Sentimentos de medo de rejeição.
- Grande vontade de obedecer.
- Eles nunca colocam suas necessidades à frente dos outros.
- Muita falta de autoconfiança.
- Sentindo-se vazios, eles precisam do outro para se sentirem cheios.
- Tolerância muito baixa para a solidão.
Pessoas com dependência emocional podem fazer as coisas por conta própria, mas eles precisam do apoio de seu parceiro ou de outra pessoa para validar sua autoeficácia.
Como evitar a dependência emocional?
Quando se trata de prevenir o desenvolvimento de formas tão disfuncionais de vínculo com os outros, considere as seguintes diretrizes.
1. Esteja ciente
É importante estar ciente de que estamos começando a ter um problema de dependência emocional. “Eu tenho um vício, eu tenho um problema.” Costumamos dizer: “Eu sei, vejo que não está funcionando, mas não posso impedir. Quando essa percepção surge, a melhor coisa que você pode fazer para evitar essa dependência emocional é se distanciar dessa pessoa. Não tenha nenhum contato físico, telefônico ou social.
2. Fortaleça nossa autoestima
Ao melhorar nossa autoestima, contribuiremos muito para não cairmos na dependência emocional. A autoestima, o sentimento do meu valor, é a chave para os relacionamentos. Mensagens que mandamos uns para os outros como “ninguém vai me escolher”, “vou ficar sozinho” eles nos fazem se importar com alguémmesmo que o relacionamento não seja inteiramente bom para nós.
A nossa autoestima é forjada entre os 4 e os 10 anos, na nossa infância, e atinge o seu auge entre os 60 e os 70 anos.
Para Nathaniel Branden, o 6 pilares da autoestima estão:
- Viva conscientemente. Analise-se, veja o que podemos melhorar.
- Aceite-nos. Conectando-nos com nossa criança interior, nos reconhecendo, nos aprovando. Esteja ciente de nossas deficiências emocionais.
- Assuma a responsabilidade. Uma vez que nos aceitamos, precisamos assumir a responsabilidade por nossas vidas e não terceirizar tudo o que nos acontece.
- Trabalhe a assertividade. A capacidade de expressar e defender nossos próprios direitos sem prejudicar os outros, mas sem esquecer nosso ponto de vista. Aprenda a dizer “não”.
- Viva com um propósito. Saber para onde vamos, o que queremos, que recursos temos.
- Viva de todo o coração. Promover a auto-estima nos outros.
3. Priorize nossas necessidades
Ao passar o tempo imerso em um relacionamento no qual nós nos esquecemos. Por isso, é importante avaliar nossas necessidades e pensar em:
- Quais são meus valores?
- Quais são as minhas necessidades e preferências?
- Quais aspectos não são negociáveis?
- O que procuro em um casal?
- Quais são meus limites?
4. Desfazendo os mitos do amor romântico
Desde pequenos, fomos educados em diferentes mitos sobre o amor. No cinema, na televisão, o amor é algo romântico que não inclui nem autoestima nem maturidade. Frases como:
- O amor pode tudo.
- O amor perdoa tudo.
- Quem te ama vai te fazer chorar.
- O verdadeiro amor dói.
Todos esses mitos nos fazem sentir isso quando nos encontramos em uma relação de dependência emocional, em uma relação que nos faz sofrer.
Sim a realidade é que o amor não dói, o amor não te faz chorar, te faz sorrir e o amor não pode e não perdoa tudo. Amor não é ter garantias, nem um “para sempre”, mas escolher a cada dia, primeiro a nós mesmos e ao nosso parceiro.