Os 10 critérios de qualidade para a escolha de uma residência para idosos

O tempo não para e os anos acabam pesando. Freqüentemente, filhos, netos e outros entes queridos consideram levar nossos idosos para residências onde possam receber os cuidados de que precisam.

No entanto, não é uma decisão fácil e nem podemos tomá-la levianamente. A entrada de nossos mais velhos em uma residência sempre gera dúvidas e desconfianças, pois tememos que nosso ente querido não seja bem tratado.

Por esta razão, veremos hoje uma série de critérios de qualidade para a escolha da residência de uma pessoa idosa e que devemos ter presente antes de tomar uma decisão final, além de nos informarmos se estamos deixando o ente querido em boas mãos.

A importância dos critérios de qualidade na escolha de moradia para idosos

As pessoas, à medida que envelhecem, valorizam-se menos e precisam de mais necessidades. Quando chegamos à velhice, perdemos nossas habilidades motoras e nosso cérebro não é o que costumava ser., Tornando-nos mais sujeitos a acidentes. É claro que a velhice não é igual para todos, mas ainda há algumas coisas que não podemos fazer e precisamos que nossos filhos, netos e outros pais nos ajudem.

O problema é que na sociedade em que vivemos é difícil poder cuidar dos idosos e, ao mesmo tempo, trabalhar, cuidar dos filhos ou fazer muitas outras tarefas. É por isso que muitos pais idosos pensam em se mudar para uma residência, não porque não querem mais, mas porque não podem cuidar dela. Seu grau de dependência pode ser tão alto que, se não formos profissionais, não conseguiremos atender às suas necessidades e, portanto, ficaremos doentes.

As casas de repouso são a melhor alternativa para garantir o melhor cuidado ao nosso avô ou pai idoso. Já não são os centros frios de outrora, mas agora as residências são locais onde há boa comida, recebem muita atenção, estímulo físico e intelectual e procuram manter o contacto com os seus entes queridos. Enquanto faz novos amigos dentro do centro. As residências passaram de hospitais do estilo dos anos 60 a hotéis de verdade.

Infelizmente, não são poucos os casos de residências que cometeram abusos contra seus moradores. Os trabalhadores, aproveitando-se da fragilidade dos idosos, foram-lhes negados vários direitos ou não receberam os devidos cuidados enquanto continuam a ser remunerados. É por isso que a decisão de admitir um ente querido em um desses centros pode ser tão assustadora, porque tememos que o idoso acabe sendo abusado.

Felizmente, os 10 critérios de qualidade para a escolha de uma residência para uma pessoa idosa que veremos neste artigo eles nos guiarão na tomada de decisões, garantindo que deixemos o ente querido em boas mãos.

Que tipos de lares de idosos existem?

Antes de você olhar para os critérios de qualidade para a escolha de uma casa para idosos vamos nos familiarizar com os diferentes tipos de centros para saber por onde começar a procurar. Podemos categorizá-los de acordo com dois critérios: a propriedade e o grau de dependência de seus residentes.

1. Propriedade

Dependendo da propriedade do centro, podemos distinguir três tipos de residências, que são as seguintes.

1.1. Público

Residências públicas são aqueles que dependem de um órgão público, como a comunidade autônoma ou o conselho municipal. No caso da Espanha, para poder entrar numa dessas residências, devem ser cumpridas certas condições, fixadas na lei das dependências, para além das que podem ser previstas pela Comunidade Autónoma.

1.2. arranjado

Residências mobiliadas eles são administrados por empresas privadas, mas, em parte, seus lugares são públicos ou reservados pela administração pública. Como regra geral, os requisitos de entrada são os mesmos das residências públicas.

1.3. privado

São residências totalmente administradas por empresas privadas. Normalmente, o único requisito para poder entrar é a capacidade de pagar as taxas solicitadas..

2. Grau de dependência

A velhice não afeta a todos da mesma forma. Existem pessoas que chegam à velhice com relativa autonomia, sem muitos problemas físicos ou cognitivos. Contudo, em outros casos, a pessoa tem um alto grau de dependência e precisa ser observada e cuidada durante a maior parte do dia. Com base nisso, podemos encontrar os seguintes três tipos de residências.

2.1. Casas de repouso independentes

Estas são residências onde os residentes são os idosos que não precisam de muita ajuda porque têm muita autonomia. Eles podem levar uma vida normal sem recorrer constantemente aos profissionais do centro.

Normalmente, os residentes desses centros estão ali porque eles ou seus entes queridos não queriam que fiquem sozinhos em casa, temendo que, em caso de acidente, ninguém os possa socorrer numa emergência.

2.2. residências mistas

Em residências mistas há residentes independentes e dependentes idosos. A principal vantagem destes centros é que atendem a ambos os tipos de população e, como na velhice, as faculdades podem se perder muito rapidamente, a residência pode ser adaptada de acordo com as necessidades crescentes.

2.3. ajuda a vida

Estes são centros que destinam-se especificamente a cuidar de idosos que sofrem de alguma forma de deficiência grave, tanto mental como física. Alguns se especializam em doenças específicas, como diferentes tipos de demência, problemas de deglutição, habilidades motoras reduzidas …

Critérios e conselhos para escolher uma boa residência

Depois de ver os diferentes tipos de residências que existem, podemos passar aos critérios e dicas que devemos considerar ao escolher uma residência. Não importa o quão poderoso e ágil seja nosso ente querido, o que queremos é que ele vá a um centro onde, se algo acontecer com ele, ele saiba como ajudar. É por isso que temos que ter cuidado e garantir que escolhemos um bom centro.

1. Avalie as opções disponíveis

Antes mesmo de ir ver as residências, devemos nos perguntar que opções temos. Nosso ente querido pode não precisar ser internado em um desses centros porque há um familiar ou amigo que pode cuidar dele e é por isso que ele prefere.

Mesmo entrar numa residência não significa desligar-se da família ou do meio social, é certo que, caso você não saiba como lidar com isso, a pessoa pode ficar isolada dos entes queridos. Embora o risco associado a residências seja relativamente baixo, precisamos levá-lo em consideração antes de decidirmos entrar em nosso big-in-one.

2. Visite a residência

Antes de decidir, precisamos dar uma olhada nas residências que possui. Não podemos registrar nosso presbítero no primeiro centro que encontrarmos, porque este lugar é provavelmente onde ele viverá o resto de sua vida. A melhor maneira de verificar a aparência de uma residência é personificá-la veja quais serviços e infraestrutura ele tem. A primeira impressão do local pode nos dar muitas informações sobre a residência e nos ajudar a tomar uma decisão.

Estando no centro, temos de pedir aos trabalhadores que nos mostrem as instalações e vejam se se sentem à vontade para o fazer. Deixar de fazer isso significa que eles têm que esconder algo, como instalações precárias ou abuso contra os idosos, como amarrá-los à cama ou não limpá-los.

Os idosos têm problemas de saúde, associados a um sistema imunológico enfraquecido, portanto, higiene, nutrição e bom tratamento são aspectos essenciais para protegê-los de qualquer doença. Indo para o centro, a gente vê se isso é respeitado e também se os trabalhadores se comportam bem com os idosos.

3. Informe-se sobre o funcionamento e horário de funcionamento do centro

Por mais saudável que seja o nosso filho mais velho, mudar-se para uma residência com novas pessoas é uma experiência muito intensa, cheia de perguntas, dúvidas e medos. Essa experiência pode ser verdadeiramente traumática se mal administrada. É por isso que, ao entrar em contato com a residência, é fundamental perguntar se existe algum tipo de protocolo de acolhimento ou que facilite a adaptação dos residentes.

Também é importante saber como o centro garante e promove a autonomia de seus residentes, incluindo programas de fisioterapia e terapia ocupacional, além de sessões de exercícios e outras atividades. É aconselhável perguntar se existem atividades que são realizadas individualmente e personalizadas de acordo com as necessidades do residente e se recebem atenção continuada.

Não se esqueça de perguntar se o centro satisfaz tudo as necessidades sociais e emocionais dos residentes. O centro não deve apenas “cuidar” dos residentes, alimentando-os, ajudando-os com a sua higiene e nada mais. As atividades sociais devem ser realizadas, tanto com pessoas do próprio centro como com pessoas de fora, além de facilitar a visita de familiares.

A residência deve ser facilitada quais são os meios de residência para entrar em contato com os parentes do detido em caso de emergência. Além disso, devem nos fornecer contatos para que a família conheça o estado de saúde e as necessidades de seu adulto.

Além disso, precisamos perguntar aos trabalhadores como é fácil para os residentes passear, visitar amigos e entrar em contato com o mundo exterior. Saber como é fácil ficar em contato com o mundo exterior é fundamental, pois sua autoestima depende muito das suas relações sociais.

4. Localização

Ao procurar uma residência, é muito importante que não seja muito longe de onde morou o nosso mais velho. Se possível, devemos selecionar uma residência perto de sua família e amigos, Para que possa visitá-lo com frequência e que ele mesmo possa entrar em contato com seus antigos vizinhos e conhecidos.

Não é de todo aconselhável procurar uma residência muito longe da sua antiga casa, pois corremos o risco de os idosos se isolarem. Por não ter amigos, familiares e vizinhos por perto, o idoso pode não ver forças para conviver com as novas pessoas que acabou de conhecer naquela mesma residência. Isso vai prejudicar sua sanidade.

5. Observe se as informações no centro estão visíveis

Outro aspecto que nos dá mais confiança em um centro é onde todas as suas licenças são colocadas em locais visíveis. Seja na entrada, na recepção ou em outro lugar, precisamos ser capazes de ver quais regulamentos ele cumpre, qual o reconhecimento que ele tem da administração pública e se ele ganhou prêmios por seus serviços.

O próprio centro só pode nos fornecer essas informações visitando ou entrando em contato com o seu site. No entanto, caso não seja o caso, temos que nos perguntar o que ela preenche.

Se o centro tiver tudo de que você precisa, é provável que você não tenha nenhum problema em nos mostrar suas licenças. Caso não nos forneça esta informação, há motivos para nos preocuparmos e para crermos que, realmente, neste local está a ser cometida alguma ilegalidade.

Na Espanha, entre as licenças a que este tipo de instituição deve cumprir estão as seguintes:.

5.1. Licença de atividade e abertura

Mostra que o centro respeita as medidas de segurança, tanto da própria instituição física como das atividades aí realizadas. Esta licença é concedida pela Câmara Municipal.

5,2 Licença de operação e registro no cadastro de centros e serviços sociais do governo comunitário

Através dos seus serviços de fiscalização, as Comunidades Autónomas devem assegurar que as residências cumprem as condições estabelecidas. Além disso, eles devem verificar que estes centros tenham o pessoal necessário para o desempenho da sua atividade.

5.3. Autorização de saúde para processamento de alimentos e serviços de catering

Esta autorização é imprescindível em qualquer estabelecimento público onde sejam manuseados, servidos ou produzidos alimentos. É a legislação que credencia os requisitos necessários para a realização das atividades de restauração..

5,4 Autorização do Departamento de Saúde das Comunidades Autônomas

Esta autorização demonstra que o centro respeita o as regras estabelecidas para a prestação de serviços médicos e de enfermagem ao público.

6. Embalagem correta

É normal que tenhamos habilidades motoras limitadas na velhice, então qualquer obstáculo arquitetônico pode reduzir drasticamente nosso bem-estar. por isso residências devem ser projetadas para evitar tais obstáculos, Como degraus e inclinações excessivas. Além disso, se o centro tiver mais de um andar, deve haver pelo menos um elevador instalado.

Os corredores devem ter largura adequada, corrimãos nas laterais e iluminação adequada. Não deve haver telefone apenas nos quartos, mas também nos corredores e demais áreas comuns, além de um número de discagem rápida para alertar a recepção ou emergências em caso de sinistro.

O ideal é que cada residente tenha seu próprio quarto, mas caso contrário, não deve haver mais do que duas camas em cada um, colocadas de forma a respeitar a privacidade de seus residentes. Deve haver um bom sistema de aquecimento nos quartos. Cada quarto deve ter um banheiro, um banheiro e um chuveiro.

Os banheiros devem ser adequados para cadeirantes ou outras limitações motoras, além disso, devem ter água quente. O chuveiro deve possuir um sistema de fecho que permita a sua abertura pelo exterior em caso de sinistro.

bainha conserte-nos se eles tiverem jardins ou espaços ao ar livre para residentesCaso não possam sair para a rua, pelo menos podem se limpar inspirando o ar de dentro do recinto.

7. Alimentos

Como na velhice pode haver qualquer problema digestivo que condicione a vida da pessoa afetada, é imprescindível que o centro tenha serviço de alimentação personalizado. Além disso, é preciso saber se os residentes podem pedir comida entre as refeições ou se, pelo contrário, têm de respeitar horários específicos.

É preciso perguntar quem faz o cardápio, se a própria residência fica encarregada do serviço de cozinha e de uma nutricionista ou se, em troca, a comida é encomendada por uma empresa de catering.

8. Informe-se sobre os serviços oferecidos

É comum que as residências experimentem emergências médicas, por isso é melhor que esses centros tenham seu próprio pessoal de saúde para resolver esses problemas o mais rápido possível.

Os profissionais que devem estar nas residências são médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e psicólogos. Idealmente, esses serviços devem ser deles e a empresa deve comprovar isso.

Muitas vezes acontece que muitas residências afirmam ter esses serviços, mas o que realmente acontece é que eles são prestados por um posto de saúde próximo. Isso não é ruim, mas é preferível que a residência já tenha esses serviços integrados, pois vai oferecer um atendimento mais individualizado e eficaz em caso de emergência.

Mas nem todos os serviços importantes se enquadram nas áreas sanitárias. é fundamental saber como são as oficinas de habilidades motoras e de terapia ocupacional, bem como as atividades de lazer praticado, Como excursões, ginástica de plástico, macramê ou hidroginástica.

9. Leia o contrato

Como em qualquer outro serviço, devemos ler o contrato. É melhor solicitar este documento apenas para visitar uma residência pela primeira vez e, se possível, leve para casa para ler com mais atenção. A importância disso reside no fato de que vamos deixar nas mãos de nosso ente querido e, caso ele não cumpra o disposto no contrato, poderemos entrar com uma ação judicial.

Entre os aspectos que precisamos observar é quando você inicia o faturamento, qual é o valor do mês e quais serviços estão incluídos. O documento deve especificar que presume-se a tutela e guarda de todos os dados pessoais e de saúde do residente, de acordo com a lei de proteção de dados (Espanha).

10. Preços e serviços incluídos

Como você pode imaginar, as casas de repouso não são baratas. em média, na Espanha, seu preço gira em torno de € 1.700 por mês. Se encontrarmos uma residência com um preço por mês bem inferior, este valor pode ser excluído – pois certamente não oferece todos os serviços básicos para o bom atendimento do idoso.

O ideal é pedir um preço ou orçamento fechado. Em algumas residências existem serviços adicionais, como cabeleireiro ou podologia, que costumam cobrar à parte o que descobrimos no final do mês, quando nos enviam a fatura. Com um orçamento fechado, saberemos exatamente o que está incluído no preço.

Referências bibliográficas:

  • ACCEPLAN-IMSERSO (2003): Livro Branco sobre acessibilidade. IMSERSO. Madrid.
  • ACCEPLAN (2007): Adaptação da habitação à população dependente: necessidades, soluções e custos. Projeto FIPROS 2005/136. Ministério do Trabalho e Assuntos Sociais. Secretário de Estado da Segurança Social. Direcção-Geral de Gestão da Segurança Social. Madrid.
  • CIS-IMSERSO (2006): Condições de vida dos idosos. Estudo No. 2647. Madrid
  • Dizy Menéndez, D., Fernández Moreno, M. e Ruiz Cañete, O. (2006): Idosos em situação de dependência. Proposta de modelo misto de proteção e estimativa do custo do seguro em Espanha. Prêmio I Age & Life, Barcelona.

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