Na aprendizagem, a psicologia é uma terapia comportamental, Que visa modificar os padrões de comportamento desadaptativo aplicando os princípios de aprendizagem.
É por isso que os psicólogos manipulam recompensas e punições ambientais. Eles possuem uma série de programas de modificação de comportamento com o objetivo de estabelecer, aumentar, reduzir e eliminar os comportamentos.
Mais especificamente, os programas de reforço visam aumentar a probabilidade de ocorrência de um ou mais comportamentos. Dentro destes encontramos programas de intervalo, que veremos abaixo.
Programas de fortalecimento contínuo e intermitente
É necessário diferenciar, dentro dos programas de reforço, dois tipos gerais de programas, os quais, como veremos adiante, incluem outros.
Por um lado, existem os programas de reforço contínuo, nos quais o comportamento é reforçado sempre que surge. Por outro lado, temos programas de fortalecimento intermitentes: a emissão do comportamento operacional nem sempre é seguida pelo estímulo de reforçoEm outras palavras, às vezes é reforçado e às vezes não.
Assim, por sua vez, dentro dos programas de fortalecimento intermitente, podem-se diferenciar vários tipos.
Existem programas de razão, em que o critério de reforço é o número de vezes que o comportamento que queremos promover ocorreu.
Diferentes do anterior são os programas de intervalo, nos quais o critério de reforço é o tempo decorrido desde a introdução do último reforço.
Por fim, existem os programas de avaliação: o critério de reforço é o tempo decorrido desde a última resposta.
Características dos programas de intervalo
Como já foi referido, neste tipo de programa o reforço depende não só da emissão da resposta mas também do facto de ter passado algum tempo desde a apresentação do último reforço. Curtiu isso, as respostas produzidas durante o intervalo entre os reforçadores não desencadeiam a apresentação do estímulo de reforço.
Deve-se lembrar que o reforçador não aparece apenas com o passar do tempo, mas também é necessário que o sujeito emita a resposta. O final do intervalo determina quando o reforço está disponível, não quando é administrado.
Aumentar o intervalo de tempo diminui a taxa de resposta geral (Em programas fixos e variáveis), como em programas de razão.
Tipos de programas de intervalo
Existem dois tipos de programas de intervalo: aqueles de intervalo fixo (IF) e aqueles de intervalo variável (IV). Nos telefones fixos, o intervalo é sempre o mesmo. Já nas variáveis, esse intervalo de tempo pode mudar.
Assim, por exemplo, toda vez que a criança conseguir ser aluno por um determinado tempo, ela receberá um reforço (é essencial que o tempo seja eficiente e que ela não faça ou pense em mais nada) (intervalo fixo).
No intervalo de variáveis, e seguindo o exemplo acima, o procedimento é mais eficiente, Porque a criança não sabe quando vai ocorrer o reforço, o que a obriga a agir corretamente em todos os momentos. A vantagem é que quando o programa termina, a extinção do comportamento desejado ocorre lentamente, ou seja, o comportamento desejado dura mais tempo.
Por outro lado, uma vez que o intervalo termina e o booster está disponível, ele pode permanecer assim até que a resposta seja emitida indefinidamente (programas sntervalo simples) ou apenas por um determinado tempo (programas de intervalo d). ‘Expectativa limitada’), sendo a última mais comum na natureza.
Diferenças entre programas de intervalo fixo e variável
As taxas de resposta variam dependendo se o programa é fixo ou variável; Curtiu isso, nas variáveis as taxas de resposta são maiores do que nas fixas.
Por outro lado, os programas de intervalo fixo envolvem o desenvolvimento de um padrão de resposta filho, o que significa que as pausas pós-reforço aparecem e com elas há um aumento na taxa de resposta à medida que isso está acontecendo; o tempo e a disponibilidade de reforço se aproximam.
As pausas pós-reforço são pausas que aparecem após o reforço ter sido administrado. A duração destes é maior quando aumenta o valor da razão ou o nível de saciedade da pessoa ou animal em que intervém.
Um exemplo de FI seria estudar para exames trimestrais; em vez disso, um IV estudaria para os exames surpresa (o aluno sabe que eles aparecerão na semana “X”, mas não sabe o dia exato).
Aplicações: prática clínica e educacional
Esses programas eles podem ser usados isoladamente ou como parte de programas de modificação de comportamento mais complexos.
Por exemplo, eles são muito usados, como mencionamos no início, para melhorar o comportamento das crianças e promover o surgimento de comportamentos adequados.
Outra área em que eles podem usá-lo é a das dependências. Especificamente no vício do tabaco. JM Errasti, da Universidade de Oviedo, conduziu um experimento que mostrou que programas de intervalo variável ou aleatório levam a taxas mais baixas de comportamento de fumar em humanos do que programas de intervalo fixo.
Referências bibliográficas:
- Camps, L. (1973). Dicionário de psicologia da aprendizagem. México: Editorial Ciencia de la Conducta.
- Pérez Fernández, Vicente, Gutiérrez Domínguez, Mª Teresa, García García, A. e Gómez Bujedo, J. (2010). Processos psicológicos básicos: uma análise funcional. Madrid: UNED.