Não quero sair de casa: o que fazer, em 6 dicas úteis

É natural que em algum momento de nossas vidas não tenhamos vontade de sair de casa, e preferamos continuar fazendo uma atividade que gostamos em nossa privacidade.

“Eu não quero sair de casa” pode se tornar uma resposta frequente a qualquer convite que eles nos façam. Não há nada de extraordinário nisso, contanto que não se transforme em um comportamento intenso e recorrente. Do contrário, podemos até estar quebrando irracionalmente nossas obrigações de ficar em casa, como se fosse um exílio voluntário.

Neste artigo, veremos como essa situação pode ocorrer e algumas formas de preveni-la e superá-la caso já apresentemos esse comportamento de isolamento social voluntário.

Por que não quero sair de casa?

Não querendo sair de casa pode responder a vários fatores, todos de natureza muito pessoal. Cada pessoa pode ter seus motivos a partir de sua percepção da situação atual, e esses motivos podem ser reais ou fictícios.

Por exemplo, se sentimos que na escola ou na faculdade somos causa de constantes provocações e que todos estão sussurrando sobre nós o tempo todo, essa percepção das coisas pode ser um motivo para não querer trabalhar, local de estudo ou não querer sair de casa, em geral.

Na verdade, uma das principais causas do comportamento de isolamento social nas pessoas é sua própria percepção de sua vida diária.

A princípio pode não parecer muito importante sair de casa para evitar situações entediantes, mas se não temos a capacidade de lidar com essas situações em nossas vidas, comportamentos de evasão e isolamento social podem se intensificar.

Corre-se até o risco de se tornar um problema significativo na vida de uma pessoa, afetando várias áreas do seu quotidiano, como aspectos pessoais, profissionais, académicos e sociais.

Quais são as causas mais comuns?

Nas próximas linhas, veremos alguns dos motivos mais comuns pelos quais uma pessoa pode não querer sair de casa.

1. Estados depressivos

Estados depressivos em uma pessoa, motivado por uma experiência negativa que você teve, real ou imagináriaEles podem fazer com que você evite sair de casa por medo de se encontrar em situações difíceis novamente.

Na depressão maior, na verdade, o problema é mais profundo: a pessoa não quer nada.

2. Estados de ansiedade

A ansiedade geralmente acompanha o estado depressivo, mas também pode se apresentar, quando a pessoa tem a ideia de que as coisas que ela tem que fazer fora de casa vão dar errado para ela.

É um padrão de pensamento acelerado e catastrófico, onde o sujeito assume que algo desagradável lhe acontecerá se ele deixar sua casa e, portanto, evita fazer isso.

3. Processo de luto

A perda de um ente querido ou de um objeto importante para nós pode desencadear um comportamento de isolamento em casa, todos motivados pela tristeza.

O sujeito em processo de luto fica isolado da realidade porque a acha desfavorável e gostaria de poder modificá-la de alguma forma. Como não pode fazer isso, ele decide se mudar, geralmente ficando em casa por longos períodos de tempo.

4. Pensamento radical

Pessoas com pensamento radical não podem tolerar a frustração de que as coisas não são o que parecem ser; e se algo for o oposto do que eles gostariam, eles devem se comportar de forma desproporcional, entre eles passando dias inteiros em casa.

5. Estilo de vida insalubre e exaustivo

Dias de trabalho muito duro ou a manutenção de um estilo de vida em que haja poucas horas de sono e má nutrição também leva as pessoas a criarem “Não quero sair de casa” quando o que está acontecendo. Realmente acontecendo, é que não, eles gostam é porque eles não podem gastar mais energia para se mover.

O que precisa ser feito para superar isso?

O comportamento de isolamento em casa pode impedir muitas coisas se formos capazes de ver as coisas como elas realmente acontecem e não irracionalmente. Vamos ver como podemos conseguir isso.

1. Examine o quão bem você apresenta o comportamento

Saber por quanto tempo não queremos sair de casa nos faz perceber o que está errado. De lá podemos começar a trabalhar para resolver o problema, Evitando que dure mais tempo.

2. Identifique que você pode ter motivado o comportamento

Se pudermos determinar o que aconteceu conosco como se não quiséssemos sair de casa, será muito mais fácil começar a trabalhar na resolução do conflito.

Depois de especificá-lo, você precisa avaliar a causa objetivamente, sem deixar que suas emoções sejam tendenciosas.

A realidade é como é, não como você gostaria que fosse. Se você realmente tem um estilo de vida exaustivo, por exemplo, desejar ter forças para passar por tudo isso não mudará o fato de que você precisa descansar.

3. Pense em como ficar em casa afeta você

Este exercício é útil para entender que comportamento de isolamento não nos faz bem; pelo contrário, nos impede de enfrentar a situação real e nos mantém exatamente onde não queremos estar. Precisamos internalizar essa realidade e buscar as melhores formas de lidar com o problema.

4. Defina as horas

Os horários são um suporte muito importante no estabelecimento de hábitos que nos levam à superação de nós mesmos, e nesse sentido ajudam muito a desenvolver um estilo de vida mais ativo e menos sedentário. Imprima-o e mantenha-o à vista, depois de preenchê-lo com atividades estimulantes que o levam a se socializar fora de casa e a se deslocar para espaços abertos para ficar em forma vai funcionar como um incentivo e um lembrete constante do que você precisa fazer ao longo do dia.

5. Estabeleça rotinas de exercícios aeróbicos ao ar livre.

Atividades como corrida ou ciclismo são estimulantes desde a primeira sessão, Uma vez que não são muito complexos e fornecem objetivos claros e simples. Além disso, esse tipo de atividade é benéfico para lidar com transtornos de ansiedade e humor.

6. Se tudo mais falhar, faça terapia psicológica

A terapia é muito útil para pessoas que desejam deixar a fechadura em casa. O psicoterapeuta pode te ajudar para avaliar as situações que o trouxeram a este ponto e juntos, será mais fácil encontrar formas adaptativas de adaptação para superar o conflito.

Referências bibliográficas:

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  • Iliardi, S. (2009). “Social Isolation: A Modern Plague”. Psicologia hoje.
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  • Svensson, C. (2005). Isolamento social: necessidade de olhar para o outro. Aceite os desafios a cada trimestre.

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