Programas de assistência ao funcionário: o que são e quais serviços oferecem

A ideia de que a única coisa que as empresas precisam fornecer aos trabalhadores é uma fonte de renda está totalmente ultrapassada nos dias de hoje.

E não se trata apenas de moda ou pura imagem corporativa – as organizações nas quais você trabalha no dia-a-dia são conhecidas por terem um potencial significativo para melhorar o bem-estar dos funcionários, muito além da prata. E que, se aplicado corretamente, esse potencial compensa e tem um impacto positivo no desempenho de toda a empresa.

É por isso que mais e mais organizações estão desempenhando um papel ativo neste arquivo e incluem em sua operação chamados programas de assistência ao empregado, Um tipo de iniciativa em que os psicólogos têm uma importância fundamental e que não estão apenas nas maiores e mais inovadoras multinacionais, mas que se consolidam no tecido empresarial nacional.

O que são programas de assistência ao funcionário?

Os Programas de Assistência ao Funcionário (EAPs) são um conjunto de serviços e protocolos gratuitos projetados para fornecer suporte aos trabalhadores, No âmbito da empresa, resolver problemas que não se devem limitar ao contexto da organização e que, no entanto, afetam o comportamento do trabalhador no seu trabalho. São também serviços gratuitos e confidenciais, para que cada trabalhador possa falar sobre seus problemas pessoais sem medo de ficar vulnerável em um ambiente competitivo.

Por outro lado, este tipo de ajuda de diferentes tipos não abrange apenas a saúde física ou psicológica. Por exemplo, você pode incluir a capacidade de pesquisar horários alternativos para ter mais tempo para cuidar de um parente doente ou serviços de aconselhamento jurídico, lidar com problemas de comunicação entre o funcionário e outro colega, etc.

No entanto, é claro que muitas necessidades dos trabalhadores estão ligadas ao sofrimento psicológico. Dentro da última categoria, existem vários problemas comuns que veremos a seguir.

O papel do psicólogo no EAP

O que os profissionais de psicologia estão fazendo para cobrir o lado dos programas de assistência ao empregado que têm a ver com saúde mental ou bem-estar psicológico? A seguir, daremos uma olhada em algumas das funções que os trabalhadores usam com mais frequência.

1. Ajuda a controlar o estresse ou esgotamento

Em muitos ambientes de trabalho, existem trabalhadores que por um motivo ou outro estão sob muito estresse e ansiedade. Às vezes, esse desconforto chega ao extremo da síndrome de burn-out, em que o funcionário, além de vivenciar um acúmulo de ansiedade, sente-se emocionalmente desconectado do trabalho e o vê apenas como um meio de não estar no trabalho.

Às vezes, uma grande parte do problema vem de onde você trabalha, os escritórios; em outros, a raiz está na casa da família. Mas o que está claro é que esse desconforto afeta o desempenho no trabalho. fazer a pessoa se sentir ainda pior por não conseguir atingir seus objetivos.

De qualquer forma, os psicólogos são treinados para ajudar muito nisso, como agentes de mudança (na melhor das hipóteses) que ficam entre a fronteira do contexto de trabalho e o contexto pessoal. Podemos treinar trabalhadores em técnicas de redução de estresse e, se necessário, contatar o setor de recursos humanos competente para tentar adequar as condições de trabalho dessa pessoa, orientando-a para uma forma mais otimizada de trabalhar.

2. Assistência profissional em caso de luto

A morte de entes queridos é mais uma amostra do que a linha que divide a vida pessoal, por um lado, e a vida profissional, por outro lado, é apenas uma ilusão, ou pelo menos uma convenção social. Podemos compartimentar a forma como oferecemos uma imagem de quem somos para nos adaptarmos a diferentes contextos, mas as emoções não incluem os compartimentos, e um trabalhador que se sente mal em casa também se sentirá mal no escritório, o que se refletirá na sua trabalhos. .

3. Conflitos

A própria natureza da maioria dos espaços de trabalho tende a alimentar o conflito entre as pessoas se alguém for incapaz de intervir e realizar intervenções de regulação emocional psicológica.

Portanto, o psicólogo também pode ter uma visão mais ampla dos grupos que compõem a organização, indo além do paciente individual, e promover uma boa gestão desses mal-entendidos ou conflitos de interesse. O fato de em uma empresa haver uma filosofia baseada no espírito de competição não significa necessariamente que prevaleça a má gestão da raiva ou a normalização da hostilidade.

4. Problemas de gerenciamento de tempo

Em algumas empresas espanholas, especialmente naquelas onde não há um cronograma claramente estabelecido para muitas seções do organograma, casos de pessoas que, sem saber muito bem como, passam o dia no escritório, Sabendo que eles poderiam ser muito mais eficazes. Os psicólogos podem ajudar nesses casos, ajudando essas pessoas a desenvolver hábitos de trabalho mais estruturados e menos distraídos.

5. Integração de trabalhadores estrangeiros

Pessoas que vão morar e trabalhar em outros países podem ter problemas com o choque cultural de estar cercado por 24 horas por formas de pensar e se comportar visivelmente diferentes daquilo a que se está acostumado. Pode tornar o trabalho desagradável apenas combinando experiências: Se não gosta de morar em outro país, dificilmente gostará do espaço de trabalho inserido naquele país.

Portanto, envolver psicólogos em programas de atendimento aos colaboradores é uma boa forma de oferecer atendimento psicológico in loco, para que a adaptação a esse novo ambiente ocorra da forma mais rápida e harmoniosa possível.

Referências bibliográficas:

  • Maslach, C., Schaufeli, WB e Leiter, MP (2001) Job Burnout. Annual Journal of Psychology, 52, 397.422.
  • Rodríguez Fernández, A. (2004). Psicologia das organizações. Barcelona: Editorial UOC.

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