Atualmente, vivemos um período de frenética (e complexa) atividade econômica, em que as principais decisões e tendências são marcadas pelas empresas globalmente e, em menor medida, localmente. A classificação das empresas é uma forma de ordenar e organizar o setor empresarial para estabelecer um bom desenvolvimento financeiro nas sociedades modernas. No caso de Espanha, que nos interessa, o tecido administrativo é até certo ponto complexo.
Por isso, é importante levar em consideração a classificação das empresas existentes na ordem jurídico-econômica, dependente do Ministério da Fazenda de Estado, órgão competente e regulador público da economia espanhola. Este não é um problema menor, pois a má gestão ou o registro do tipo de negócio que queremos iniciar podem determinar seu futuro, o que pode levar ao sucesso ou ao fracasso.
O que é um negócio?
Uma empresa é uma unidade produtiva composta por um certo número de pessoas e / ou acionistas com o objetivo final de maximizar uma determinada atividade econômica. Dependendo de sua natureza, as empresas podem assumir diferentes formas que detalharemos nos pontos a seguir.
1. Classificação das empresas de acordo com sua forma jurídica
A seguir, faremos uma lista das empresas mais comuns levando em consideração a forma jurídica.
1.1. Trabalhadores por conta própria
Este tipo de negócio é exclusivamente individual. Não tem sócios, não tem mais estrutura organizacional do que pessoal. O indivíduo decide, administra, organiza e determina o capital que pode trazer para gerar uma atividade econômica.
1.2. Sociedade anônima (SA)
Este tipo de negócio é provavelmente o mais difundido a nível nacional. A sociedade anónima é constituída por um determinado capital social, montante acordado pelos acionistas que a integram. A gestão da sociedade é feita pela eleição de um gerente geral ou administrador, eleito entre os acionistas e renovável temporariamente. O capital mínimo a ser contribuído é de € 60.000 brutos.
1.3. Sociedade de responsabilidade limitada (SL)
Na classificação das empresas, as sociedades assumem diferentes formas. A sociedade de responsabilidade limitada é oferecida para promover a criação de pequenas e médias empresas, que geralmente é uma das formas mais comuns de iniciar um negócio. O capital mínimo é de € 3.000 bruto, com um máximo de 5 membros.
1.4. Sociedade Cooperativa
As sociedades cooperativas são particularmente comuns no setor primário. Ou seja, agricultura, pesca e criação. Os membros aderem voluntariamente à cooperativa e cancelam a inscrição da mesma forma. O principal objetivo desta associação é melhorar o conhecimento e os recursos de diferentes empresas para atingir um objetivo / benefício comum. O capital a ser contribuído será decidido no estatuto social da empresa.
1,5. Sociedade civil
Esse tipo de negócio é um dos mais interessantes dos últimos anos. O setor mais interessado é o técnico-jurídico. Ou seja, profissionais do setor jurídico, construtores, engenheiros de informática e agrimensores, entre outros. Além disso, quase 90% das pequenas empresas optam por esse método como uma associação entre trabalhadores autônomos e profissionais do mesmo setor.
2. Dependendo do tamanho da empresa
Esse ponto acaba sendo outro pilar fundamental na escolha do tipo final de negócio. Vejamos as diferentes classificações com base no tamanho representado pelo número de trabalhadores, principalmente.
2.1. micro empresas
Eles não ultrapassam dez funcionários no quadro de funcionários, incluindo o fundador da empresa. Eles podem se tornar organizações com potencial se você investir neles, tendo ideias inovadoras com uma visão para o futuro. Aqui encontramos empreendedores e start-ups.
2.2. Pequenos negócios
Em pequenas empresas, temos um dos modelos mais comuns para a criação de tal entidade. De todas as classificações, esta é a mais comum. Geralmente tem entre 10 e 50 trabalhadores, Empresa de natureza familiar ou de amigos de confiança que investem capital em recursos próprios ou poupança. Bares, restaurantes, loja de moda, etc.
2.3. médio negócio
Ela é a mãe de todos os que compõem esta lista. Eles vêm sob o rótulo de “PMEs”, pequenas e médias empresas que constituem uma grande parte da economia de qualquer país. Com um mínimo de 60 trabalhadores e máximos de 300 a 400, são estruturas sólidas e de grande sucesso econômico.
2.4. grandes empresas
Esta é claramente a aposta mais arriscada. Em geral, possuem nada menos que 300 funcionários, uma organização complexa e estruturada, e seu objetivo final é internacionalizar o produto oferecido. O setor de luxo é um bom exemplo do que é uma grande empresa: Joalheria, relojoaria, setor automotivo, franquia de catering, etc.
3. Classificação das empresas de acordo com seu capital
Por fim, a origem do capital é um recurso comum para a classificação das empresas, que são essencialmente de 3 tipos. Vamos ver.
3.1. capital privado
Todos os investimentos e recursos financeiros depositados vêm do esforço que cada indivíduo em um determinado nível contribui para a constituição da empresa. Obviamente, o objetivo é obter lucro máximo com o capital investido.
3.2. capital pública
Ao contrário do que acontece no ponto anterior, as empresas de capital público são subsidiadas com o dinheiro (arrecadação de impostos) dos fundos do Estado para a realização de atividades econômicas destinadas à prestação de serviços ao cidadão de rua. Nesse caso, a lucratividade não é buscada ou os lucros são realizados.
3,3. capital misto
Essas empresas são muito comuns em empresas ou países do chamado modelo de estado de bem-estar. O país em questão pretende oferecer um serviço específico para atingir o máximo da população possível. No entanto, em alguns casos, os investimentos públicos não são suficientes e entidades privadas são utilizadas para financiar o projeto. O setor saúde (hospitais públicos) e o setor educação (universidades) são fortemente alimentados por esse tipo de capital.
Referências bibliográficas:
- Handy, C. (2005). Compreensão das organizações. Londres: Penguin Books.
- Morgenstern, J. (1998). Organize de dentro para fora. Oxford: Owl Books.