As 4 fases da perícia psicológica forense (e suas características)

Os profissionais da psicologia estão envolvidos em uma ampla variedade de campos que vão além da psicoterapia. A psicologia forense é um exemplo, pois as tarefas aí desempenhadas, embora indiretamente relacionadas com as da saúde mental, têm uma entidade própria no mundo do trabalho e da justiça.

Neste artigo, veremos o que são os estágios da perícia psicológica forense, Um processo chave em psicologia forense.

Os principais estágios da perícia médico-psicológica

A ferramenta fundamental à disposição do psicólogo forense é o laudo pericial psicológico, documento essencial na área forense. É um documento que inclui informações relevantes para a justiça e também por algumas entidades públicas e privadas; por exemplo, se uma pessoa sofre ou não de distúrbios psicológicos ou os sofreu em um momento importante no passado.

Assim, o laudo psicológico é um documento jurídico, científico, pessoal e intransferível que funciona como um instrumento essencial para a resolução de problemas psicológicos no campo jurídico, bem como para fornecer as informações necessárias no âmbito do inquéritos baseados em questões sobre os direitos e obrigações das partes envolvidas.

Mas, para preparar e usar adequadamente esse relatório, a perícia em psicologia forense precisa passar por vários estágios. Eles são os seguintes.

1. Primeira entrevista

A primeira fase da avaliação psicológica forense consiste numa análise geral da situação através de uma entrevista inicial, durante a qual os psicólogos realizaram uma avaliação de todo o caso, bem como da situação atual e da exequibilidade da situação. perícia psicológica forense.

Além disso, nesta primeira fase é realizada uma avaliação inicial da documentação fornecida pelo cliente e o acordo de confidencialidade e proteção de dados é assinado.

2. Avaliação e análise da documentação fornecida

Na segunda fase do relatório, são realizadas uma ou mais entrevistas em profundidade com especialistas, ao contrário da fase anterior, onde foram analisados ​​os factos e as causas que motivaram o pedido de relatório, bem como os antecedentes do avaliado.

Além disso, neste ponto o psicólogo forense realiza uma análise exaustiva da documentação fornecida pelo cliente (cálculo da sua validade tendo em conta o objetivo) e testes psicométricos relevantes são realizados a fim de padronizar as informações e tirar conclusões cientificamente válidas.

Na segunda fase do laudo psicológico, também poderá ser solicitada a colaboração de outros profissionais, incluindo outros patologistas forenses e criminologistas especializados.

3. Preparação do relatório

Em seguida, passamos para a fase de preparação do relatório, durante a qual psicólogos especialistas coletam e traduzem em palavras todos os dados obtidos na fase 2, com o objetivo de chegar às conclusões relevantes.

O relatório inclui as seguintes fases.

3.1. Resultados do exame psicológico forense

A primeira parte do relatório consiste em um resumo das conclusões, que inclui as mais relevantes, para que o leitor possa identificar as informações mais importantes à primeira vista.

3.2. Introdução, contexto e objetivos do relatório de avaliação psicológica

Em seguida, são apresentados os objetivos e âmbito do relatório psicológico, juntamente com um resumo curricular do Gabinete que elaborou o documento e da equipa que se envolveu nesta tarefa, se aplicável.

Esta fase de redação do relatório também serve para colocar os leitores em informações essenciais e fornecer o contexto necessário para entender a situação.

3.3. Fontes de informação, resultados obtidos e assinatura

A fase final de elaboração do relatório consiste na descrição da documentação e demais fontes de informação disponibilizadas pelo cliente, bem como na bibliografia consultada.

Além disso, nesta seção final uma discussão dos resultados obtidos e as conclusões médico-legais é proposta, E as assinaturas das partes interessadas estão incluídas.

4. Ratificação

A última fase é a de homologação por psicólogos forenses, e consiste em ir ao tribunal para responder às várias questões que desejem formular, durante o julgamento, os diversos interessados ​​e envolvidos.

Tal como nas fases anteriores, esta fase final pode não ser necessária durante o processo de preparação do laudo pericial psicológico.

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