Punição positiva e negativa: como funcionam?

As pessoas se comportam de maneira diferente dependendo da situação. Procuramos adaptar o nosso comportamento às situações em que vivemos, para que se adapte ao ambiente natural e social. No entanto, em alguns casos, eles são realizados diferentes comportamentos que consideramos inadequados, Não se adapte, não permita uma boa convivência nem atrapalhe o relacionamento entre os pares.

Às vezes, pode ser necessário mudar esses comportamentos. Dois dos procedimentos mais básicos para modificar comportamentos, especialmente ao diminuir sua frequência, são punição positiva e negativa. Como eles funcionam?

    Punição como técnica de modificação de comportamento

    A punição é um tipo de técnica de modificação de comportamento com base no behaviorismo, em particular o condicionamento operante, que se baseia no fato de que o desempenho de um comportamento e sua frequência são influenciados pelas consequências desse comportamento.

    Se um comportamento resultar em administração de algum tipo de reforço desejado ou a evitação ou retirada de um estímulo aversivo, o comportamento se tornará mais frequente, ao passo que se, ao contrário, a consequência for o surgimento de um estímulo aversivo ou a retirada de estímulos reforçadores, o comportamento tenderá a diminuir.

    No caso da punição, estaríamos diante de um tipo de procedimento pelo qual se espera influenciar a frequência de um comportamento para reduzi-lo, Ou sua eliminação completa.

    Existem dois tipos de punições, dependendo se agem administrando estímulos aversivos ou eliminando a estimulação positiva: punição positiva e punição negativa, respectivamente. Em ambos os casos, a punição deve ser aplicado de acordo com o comportamento a ser reduzido, Para que possa ser visto como uma consequência da ação.

      Punição positiva

      Punição positiva é aquela em que um estímulo aversivo é aplicado ao sujeito em realizar determinado comportamento, tornando o estímulo uma consequência de seu desempenho, de forma que o indivíduo diminua a frequência ou pare de realizar o comportamento em questão.

      Assim, o mecanismo básico da punição positiva é apresentar um estímulo desagradável sempre que a pessoa cometer um comportamento indesejado. Recomenda-se usar os estímulos de forma consistente, para que o comportamento seja sempre seguido pela consequência. A modificação do comportamento ocorre como um meio para o sujeito evitando ou escapando da estimulação aversiva.

      A punição positiva é um procedimento no qual várias técnicas se baseiam, como todas as terapias aversivas (elétrica, olfativa, gustativa, tátil, auditiva, química ou secreta), saciedade como prática de massa em vários transtornos aditivos, hipercorreção ou tela facial.

      Punição negativa

      A operação básica de punição negativa é baseado na retirada de um estímulo desejado e reforço por parte do sujeito antes da realização de uma conduta concreta, para que o sujeito diminua sua frequência na prevenção da perda.

      Em suma, na punição negativa, algo é removido que a pessoa deseja sempre que se envolve em um comportamento indesejado. A este respeito, deve-se ter em mente que o estímulo a ser removido é importante para a pessoa, Caso contrário, não teria efeito.

      Técnicas como folga, custo de resposta e estão entre outras como o contrato emergencial se destacam como procedimentos baseados em punições negativas.

      Usos e considerações para a eficácia dessas técnicas

      Tanto a punição positiva quanto a negativa foram aplicadas em vários contextos. Eles são aplicados na prática clínica, educação, No mundo dos negócios ou mesmo na esfera jurídica (as sanções judiciais podem ser consideradas positivas ou negativas).

      Ambos os tipos de punição são procedimentos que conseguem reduzir ou mesmo extinguir comportamentos com bastante rapidez. Se você optar por sua aplicação, deve ser realizado de forma consistente e dependendo da direção e em proporção à gravidade da direção.

      No entanto, deve-se ter em mente que a mudança que produzem costuma ser apenas superficial e baseada no medo da punição, não gerando uma mudança real de atitude na maioria dos casos.

      Além disso, pode fazer com que o medo se espalhe e instale medo na pessoa ou instituição que aplica a punição, bem como ressentimento em relação a isso. As relações com as quais a punição é aplicada podem piorar consideravelmente, no pior dos casos. Também piora a sensação de controle e autovalorização se as causas da punição não forem compreendidas ou o que fazer para agir corretamente.

        Referências bibliográficas:

        • Ametller, MT (2012). Psicoterapias. Manual de preparação CEDE PIR, 06. CEDE: Madrid.
        • Cavall, V. (1991). Handbook of Behavioral Therapy and Modification Techniques. século 21. Madrid.
        • Domjan, M. e Burkhard, B. (1990). Princípios de aprendizagem e comportamento. Debate. Madrid.
        • Pagès FJ; Crusader FJ & López, M. (2005). Manual de técnicas de modificação e terapia comportamental. Pirâmide: Madrid.

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