Os 6 ramos da educação (e suas características)

Ouvimos falar muito de pedagogia, mas … sabemos exatamente o que é?

É a ciência que estuda a metodologia e as técnicas de ensino que podem ser aplicadas para o aprendizado dos alunos. Como qualquer ciência, inclui vários ramos diferenciados.

Neste artigo vamos falar sobre os 6 ramos da pedagogia; explicamos quais são suas características fundamentais, seus objetivos e alguns exemplos de estratégias pedagógicas utilizadas em cada uma dessas áreas de trabalho.

O que é pedagogia?

Antes de mergulhar nos 6 ramos da pedagogia, vamos primeiro explicar o que é pedagogia. Isso é ciência que estuda a metodologia e as diferentes técnicas que podem ser aplicadas ao ensino.

Se ensinar (e aprender) dura quase a vida toda, também é verdade que é na infância que assume especial importância, por meio da escolarização. É por isso que a pedagogia se concentra principalmente na aprendizagem das crianças, embora também possa ir mais longe.

Por pedagogia métodos são projetados para ensinar os alunos, bem como diferentes estratégias educacionais para permitir a aprendizagem. Para isso, também é essencial conhecer o perfil de cada aluno (seus interesses, motivações, pontos fortes, pontos fracos, inteligência, habilidades, etc.).

Os ramos da pedagogia, resumidos

Agora sim, vamos ver quais são os 6 ramos da pedagogia, bem como suas características fundamentais.

1. Pedagogia experiencial

O primeiro dos 6 ramos da pedagogia que vamos explicar é a pedagogia experiencial. Este baseia-se, fundamentalmente, nas experiências dos próprios alunos para enriquecer seu processo de aprendizagem. Em outras palavras, usa essas experiências (geralmente vividas fora do contexto escolar) para que os alunos aprendam e internalizem valores como diversidade e igualdade.

Além disso, essas experiências de vida podem ser muito úteis para gerar debate em sala de aula, ouvir e expressar diferentes opiniões. É através de debates onde os alunos podem alargar a sua perspectiva sobre as coisas, ou seja, “alargar os seus horizontes”. A pedagogia experiencial busca isso.

Por outro lado, este ramo da pedagogia ele confia em seus próprios erros para crescer, aprender e evoluir (Em suma, em experiências de vida).

Exemplos de práticas pedagógicas que fazem parte da pedagogia experiencial: uso de dramatizações para desempenhar diferentes “papéis” em sala de aula, projeção de vídeos sobre diferentes assuntos, etc. Muitos desses recursos também são usados ​​para trabalhar a empatia e como seria ter uma experiência ou outra na vida.

2. Pedagogia de modelagem

O segundo dos 6 ramos da pedagogia é a pedagogia da modelagem. Para poder desenvolver práticas educacionais neste setor, alguém atuando como um modelo é necessário (Ou seja, alguém que é especialista em um assunto, um processo, uma habilidade, etc.). Também é essencial que o que você deseja transmitir ou ensinar seja reproduzido verbalmente ou em imagens, mas que seja explícito.

A função do modelo será reproduzir determinados comportamentos, ações, tarefas e padrões que se pretende ensinar ao aluno, para que ele também os reproduza, por imitação e internalização de explicações.

A mensagem que passa pela pedagogia da modelagem é que ela pode ser ensinada por imitação e graças a um especialista em uma matéria, que transmite seus conhecimentos aos alunos por meio da linguagem, de suas ações, etc.

Se, além disso, este modelo (além dos professores, que são modelos fundamentais) for bem conhecido e predominante em certas disciplinas (ou seja, goza de certo status), é mais provável que a aprendizagem ocorra porque sua “confiabilidade” aumenta aos olhos dos alunos. Logicamente, no entanto, as motivações e habilidades do aluno também influenciam o aprendizado.

3. Pedagogia diferenciada

Pedagogia diferenciada, outro dos 6 ramos da pedagogia, busca potencializar a aprendizagem de cada aluno, de forma individualizada e adaptada ao seu nível, idade, habilidades, dificuldadesetc.

Ou seja, os profissionais que fazem este curso utilizam os recursos educacionais disponíveis (e se não existem, criam-nos) de forma a poderem se adaptar às diferenças individuais de cada aluno; ou seja, ser capaz de ensinar diversidade.

Por adaptações de materiais, adaptações curriculares, planos individualizados, Adaptações de conteúdo e muito mais, visa maximizar o aprendizado do aluno, bem como se adaptar aos seus interesses, necessidades e habilidades.

Como resultado desta realidade, nasceu uma pedagogia diferenciada, cada vez mais crescente devido à grande diversidade de alunos, bem como à existência de tantas dificuldades de aprendizagem e neurodesenvolvimento em sala de aula.

4. Pedagogia cibernética

A pedagogia cibernética usa diferentes tecnologias para melhorar a aprendizagem dos alunos. Isso quer dizer que é ensinar (ou concluir o ensino “normativo”) por meio de vários recursos tecnológicos, Tais como: plataformas de e-learning, aplicativos para tablets ou celulares, páginas da web, etc.

É uma realidade inegável que a tecnologia tem melhorado nossas vidas em alguns aspectos (um deles, a educação), mas é verdade que seu uso também deve ser controlado para que essa melhoria seja real. Em outras palavras, tudo na medida certa. Como uma ferramenta complementar ao aprendizado (E principalmente para facilitar o acesso de todos os alunos) pode ser muito eficaz. O mais importante é o profissional e a utilização que faz das diferentes opções tecnológicas disponíveis.

Além disso, a tecnologia também pode ser usado para aumentar a motivação do aluno, Por meio de vídeos, imagens, atividades interativas, que integram som e / ou música, etc. Isso beneficia principalmente crianças com distúrbios do neurodesenvolvimento.

Em suma, a pedagogia cibernética é um ramo da pedagogia inovador e em crescimento, podendo ser muito eficaz nos processos de aprendizagem, embora sempre com a utilização de diretrizes e através da avaliação contínua das mesmas.

5. Pedagogia da relação entre teoria e prática

Este ramo da pedagogia, como o próprio nome sugere, vincula a teoria à prática; ou seja, analisa, por meio das diversas contribuições e teorias educacionais, como o ensino e a prática educacional podem ser aprimorados. Por outro lado, ele busca ser o próprio aluno que, por meio da reflexão de suas experiências, aprende.

6. Pedagogia multissensorial

Pedagogia multissensorial (ou pedagogia multissensorial da aprendizagem), o último dos 6 ramos da pedagogia, tenta, através do uso de todos os sentidos, melhorar a aprendizagem dos alunos.

Ou seja, baseia-se principalmente nos sentidos, pois são eles que permitem ao aluno adquirir determinadas competências, compreender determinados significados, etc. É, portanto, um ramo que recomenda mais aprendizagem do tipo sensorial.

Referências bibliográficas:

  • Carvajal Alvarado, G. (2002). Pedagogia diferenciada: segundo Philippe Meirieu. Diálogos Electronic History Journal, 3 (2-3):
  • De Battisti, PJ (2011) Classificações da pedagogia geral e pedagogias específicas: uma análise das demarcações feitas por especialistas da área da pedagogia. VIII Encontro de Cátedras de Pedagogia das Universidades Nacionais Argentinas, La Plata.
  • Piaget, J. (2019). Psicologia e pedagogia. 21st Century Publishers Argentina, SA

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