Os 6 desafios da paternidade

A paternidade é um processo interno pelo qual nos sentimos capazes de ser pais e nos comunicar com nossos filhos. Porém, não é uma tarefa fácil. Neste artigo veremos quais são os principais desafios da paternidade, E as implicações de cada um deles em nossas vidas.

Os principais desafios da paternidade, explicou

No século 21, ser pai requer uma capacidade significativa de tolerar a incerteza e se adaptar às mudanças em alta velocidade. Mas há uma coisa que não muda, apesar das mudanças históricas e culturais: a necessidade de criar um vínculo seguro e vinculativo.

Neste processo, alguns desafios se apresentam a nós que devemos enfrentar a fim de atender às necessidades de nossos filhos de uma forma “suficientemente boa”:

1. Sinta-se como um adulto

Independentemente da nossa idade, o grau de maturidade que sentimos pode variar. Quando nos sentimos como adultos assumimos a responsabilidade por nossa própria vida e nos posicionamos como protagonistas dela. Ter alcançado um certo grau de consistência interna e confiança em nossos recursos torna mais fácil ser pais.

2. Desista de seus próprios links

Quando nos tornamos pais, nos colocamos em um papel completamente novo que é qualitativamente diferente de qualquer outro vínculo que experimentamos antes. A partir desta nova posição, nossa imagem de filhos e irmãos pode mudar e adquirir novos significados.

A atualização do vínculo com nossos pais é particularmente importante. A imagem que temos deles pode mudar, entender seu comportamento de outro ângulo.

3. Cuidar, apoiar e ensinar o mundo

As principais funções dos pais são cuidar, apoiar e ensinar seus filhos sobre o mundo. Ao cuidar deles, damos-lhes cuidados físicos básicos, mas também os ajudamos a conhecer e a coordenar o seu próprio corpo. Quando falamos sobre a capacidade de segurar, queremos dizer a aceitação de suas emoções, sejam elas quais forem.

Como pais, uma das nossas tarefas é ajudar nossos filhos a expressar suas emoções de uma forma adequada e tolerável. Além disso, quando lhes apresentamos objetos e os ensinamos sobre o mundo, os ajudamos a se relacionar e a viver nele.

4. Aceite imperfeições

A partir do momento em que surgiu o desejo de ter um filho, passamos também a nos visualizar como mães ou pais. Imagine como será a aparência do nosso filho e como seremos quando formos mais velhos. Mas quando o bebê nascer e crescer, uma das tarefas será conhecê-lo e descobrir o que ele realmente é. Se a realidade for muito diferente das expectativas que tínhamos, podem surgir dificuldades.

No relacionamento com os filhos haverá momentos de frustração, de compreensão cada vez mais fraca, mas se aceitarmos isso como algo normal, sem hiperexciência e culpa, a capacidade de conter e segurar será mantida.

5. Facilitar a diferenciação

Desde o momento em que você nasce, o bebê depende inteiramente do nosso cuidado, do nosso olhar e do nosso apreço. Se tudo correr bem, vamos desenvolver nossa sensibilidade para ouvir e responder às suas necessidades. Também podemos admirá-lo.

Mas, à medida que ela cresce, esse vício deve diminuir cada vez mais, à medida que nossos filhos aprendem e desenvolvem os recursos para fazer as coisas por conta própria. É importante dar-lhes espaço e tempo para desenvolver suas próprias capacidades, tanto instrumentais quanto de autorregulação e de suporte emocional.

6. Transmita o desejo de viver

As crianças captam nossas emoções e sentem o ambiente familiar. Não se trata de negar emoções negativas ou de estar sempre feliz, mas de transmitir que a vida vale a pena. e deixe-os experimentar em seu próprio ritmo.

conclusão

Em suma, a partir do momento em que surge em nós o desejo de ter um filho, partimos do pressuposto de que somos adultos, responsáveis ​​e dotados de recursos para lidar com a parentalidade. Podemos enfrentar alguns desafios, principalmente quando tivemos dificuldades no relacionamento com nossa família de origem ou desenvolvemos expectativas muito elevadas em relação à paternidade / maternidade.

Qualquer maneira, não se trata de ser perfeito, trata-se de ser receptivo e disponível para nossos filhos. Nossa principal função como pais é capacitar nossos filhos a serem eles mesmos. Ou seja, a capacidade de pensar por si e a confiança que possuem nos recursos para enfrentar a própria vida.

Referências bibliográficas:

  • Rotenberg, I. (2010). Crianças difíceis – Pais confusos. Buenos Aires: Praça. · Fornecido por Bleichmar, E. (2005). Manual de psicoterapia da relação pai-filho. Barcelona: Paidós.

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