Entenda as diferenças entre coaching e psicoterapia

Quando falamos sobre o processo de ir a um profissional que se dedica a cuidar de pessoas para ajudá-las a gerenciar melhor suas emoções e/ou comportamentos, é relativamente comum confundir as noções de “coaching” e “psicoterapia”.

No entanto, não saber distinguir entre os dois vai além da mera confusão de termos técnicos, podendo até ser prejudicial e levar a problemas, como veremos mais adiante. Então vamos ver quais são as diferenças concretas entre psicoterapia e coaching.

Saber distinguir entre psicoterapia e coaching

Esses são os principais aspectos que o ajudarão a saber a diferença entre psicoterapia e coaching se você estiver pensando em usar esse tipo de serviço.

1. A psicoterapia só pode ser oferecida por psicólogos

A primeira diferença, e talvez a mais importante, é que a prática de psicoterapia realizada por psicoterapeutas é uma prática regulamentada e só pode ser oferecida legalmente por psicólogos especialistas e/ou outros profissionais de saúde devidamente credenciados. como a COP (na Espanha). Por outro lado, o coaching em geral não é regulamentado, e praticamente qualquer pessoa, com ou sem treinamento, pode oferecer esse tipo de serviço, o que é problemático. No entanto, tenha em mente que muitos psicólogos oferecem psicoterapia e coaching; nesses casos, há a garantia de que o profissional é formado na ciência do comportamento.

Então O treinamento de coaching é muito menos complexo do que o treinamento de psicoterapeutasjá que este último deve ter pelo menos um Bacharelado ou Licença de 4 ou 5 anos (dependendo do país) e formação pós-graduada, enquanto existem cursos de coaching abertos a todos e com duração de apenas algumas semanas.

2. A psicoterapia foca seu escopo na saúde mental

Normalmente, os psicoterapeutas são principalmente psicólogos ou médicos especialistas, que baseiam a maior parte de seu trabalho no atendimento de pacientes com algum tipo de desconforto. Em muitos casos, esse desconforto assume a forma de um transtorno diagnosticável (e como tal é descrito em livros didáticos usados ​​em psicologia clínica e psiquiatria, como o DSM-5 ou CID-11), e em d Outros casos não se tornam psicopatologias, mas também são um motivo para iniciar um processo de terapia (por exemplo, uma crise de casal, timidez extrema, etc.).

Por outro lado, o coaching não se aplica como forma de tratamento para transtornos psicológicos e, de fato, se alguém oferece esse tipo de serviço para intervir nesse tipo de problema sem ser credenciado no campo da psicoterapia, c é declarável como forma de intrusão de trabalho. Então O coaching se aplica principalmente a necessidades que não são mencionadas como fonte de desconfortomas sim como necessidades de desenvolvimento pessoal ou profissional: desejo de adquirir habilidades de liderança, interesse em aprender técnicas de automotivação para se preparar para exames, etc.

4. A psicoterapia possui protocolos de atuação mais específicos

Como a intervenção psicológica oferecida pelos psicoterapeutas é voltada para problemas de saúde mental, esse tipo de procedimento é mais padronizado, procurando seguir um controle do que é feito para se adequar às estratégias e técnicas que se mostraram eficazes com base em pesquisas científicas. Por outro lado, o coaching, se entendido como uma prática praticada por pessoas que não necessariamente possuem formação em psicoterapia, não tem esse critério de controle a eficácia do que está sendo feito.

5. O coaching tem uma implantação importante na área de negócios

Na prática, grande parte dos processos de coaching oferecidos aos clientes têm a ver com o campo de atuação profissional. Assim, vários dos principais ramos do coaching são o coaching executivo, focado em ajudar empresas de médio e alto perfil (CEOs, Gerentes de Departamento, etc.) fortalecendo suas habilidades de comunicação e liderança; coaching esportivo, oferecido a atletas profissionais ou semiprofissionais; ou coaching de equipe, que se aplica a departamentos ou grupos que muitas vezes trabalham lado a lado diariamente, para ajudá-los a se comunicar melhor uns com os outros, resolver conflitos antes que eles aumentem, automotivar-se etc.

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Referências bibliográficas

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  • Feixas, G. & Miro, MT (1998). abordagens da psicoterapia. Uma introdução aos tratamentos psicológicos. Barcelona: Paidos.
  • Wampold, BE, Flückiger, C., Del Re, AC, Yulish, NE, Frost, ND, Pace, BT, et al. (2017). Em busca da verdade: uma revisão crítica das metanálises da terapia cognitivo-comportamental. Pesquisa em psicoterapia. 27 (1): pág. 14-32.

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