5 dicas e truques para evitar ataques de pânico

Os ataques de pânico são episódios de terror intenso diante de ameaças imaginárias que não apresentam perigo real, durante os quais a pessoa sente que está perdendo o controle da situação, experimentando também uma série de sintomas físicos e emocionais que produzem um descontrole sobre o que Em muitos casos, essas experiências de pânico se alimentam da expectativa de sofrer esse tipo de crise, de modo que surge um círculo vicioso de ansiedade antecipatória diante da possibilidade de “perder a paciência”. Portanto, é importante fazer todo o possível para evitar ataques de pânico, para que você não entre nessa dinâmica de medo que exige medo.

Apresentamos a seguir os principais dicas ou estratégias que podemos usar na vida diária para evitar o início de um ataque de pânicoestratégias que qualquer pessoa pode incorporar em sua vida privada diária.

o que é um ataque de pânico?

Este tipo de episódios desagradáveis ​​é geralmente pontual e caracteriza-se por uma sensação exacerbada de pânico, geralmente desencadeada por altos níveis de estresse ou ansiedade na pessoa.

No entanto, às vezes uma pessoa pode ter vários ataques de pânico durante a semana ou o mês; isso é chamado de transtorno do pânico, um transtorno psicológico que deve ser tratado por um profissional de psicologia.

Durante um ataque de pânico, a pessoa afetada ele pode pensar que algo ruim vai acontecer com ele, que ele vai ter um ataque cardíaco ou que ele vai morrer; por isso é importante colocar em prática diariamente certas estratégias, orientações, dicas ou conselhos para que não ocorram ou para minimizar sua ocorrência.

O que fazer para evitar ataques de pânico?

Embora a maneira mais eficaz de prevenir ataques de pânico seja por meio de terapia psicológica, essas dicas gerais também podem ajudar.

1. Durma bem e descanse o suficiente

Dormir bem é um dos hábitos mais saudáveis ​​e uma das estratégias mais eficazes para evitar o aparecimento de estresse ou ansiedade que pode levar a ataques de pânico ocasionais.

Manter bons hábitos de sono (como ir para a cama e acordar ao mesmo tempo) e dormir o suficiente para descansar o corpo, nos permitirá começar o dia com bastante energia e uma mentalidade construtiva diante dos desafios do dia que temos diante de nós para não cair em dinâmicas de pessimismo infundado e sentimentos injustificados de vulnerabilidade.

Ao mesmo tempo, podemos praticar alguns truques antes de ir para a cama, como não ter luzes fortes em hábito pouco antes de ir para a cama, não usar dispositivos móveis e não ficar exposto a muita música ou luzes.

Gerenciar adequadamente as pausas no trabalho e os períodos de descanso é essencial para restaurar nossa atenção e tornar menos fácil a invasão de problemas, tornando menos provável o início de um ataque de pânico.

Você deve assumir que as horas que você passa desconectado do trabalho, dormindo ou simplesmente fazendo hobbies não são tempo perdido; pelo contrário, eles irão ajudá-lo a recarregar suas energias e manter um equilíbrio emocional correto.

2. Pratique técnicas de relaxamento

As técnicas de relaxamento são estratégias que têm mostrado resultados muito positivos quando se trata de reduzir ou evitar o aparecimento de ataques de pânico, podendo ser praticadas diariamente ou bem antes de sentir os sintomas de ansiedade.

Alguns dos mais recomendados são Mindfulness ou Mindfulness, Respiração Profunda, Relaxamento Muscular Progressivoou qualquer outra estratégia que nos permita relaxar e distrair a mente em momentos críticos.

Nesse sentido, vale destacar a estratégia de mindfulness ou atenção plena, uma técnica derivada da meditação transcendental oriental que serve para focalizar nossa atenção em imagens ou ideias relaxantes que nos permitem nos distrair ou fugir de quaisquer sentimentos de ansiedade, estresse ou desconforto.

3. Exercício

Exercitar-se regularmente é outro dos hábitos mais saudáveis ​​psicologicamente (desde que não sejamos obcecados por resultados físicos) e isso nos permitirá desconectar do estresse ou ansiedade causados ​​pelas obrigações diárias de trabalho.

Devemos ser capazes de encontrar tempo suficiente durante a semana para fazer exercícios físicos moderados que nos ajudem a focar nossa mente no presente e no objetivo desses exercícios, algo que nos permita secretar endorfinas, com as quais nos sentiremos melhor depois, mais relaxado e liberado.

Existem muitos esportes que você pode praticar durante a semana, o importante é fazer uma atividade que permita que você se motive, se divirta e se sinta bem com o que você é capaz.

4. Evite o consumo excessivo de substâncias estimulantes

O consumo regular de bebidas contendo muita cafeína, tabaco ou outras drogas também pode aumentar o risco de ataques de pânico. em algumas pessoas cujas mentes são mais propensas a sofrer desse tipo de transtorno.

Portanto, para prevenir o aparecimento de ataques de pânico em jovens e adultos, recomenda-se eliminar dos hábitos diários o uso de qualquer tipo de substância com potencial excitante, bem como o consumo de drogas de todos os tipos.

5. Fortaleça a organização diariamente

Observe e acompanhe nossas tarefas pendentes durante a semana nos ajudará a ficar muito mais tranquilos sabendo quais são as obrigações a que devemos nos dedicar a cada hora do dia. A boa gestão do tempo pode ser treinada seguindo cronogramas claros de atividades, anotados em um caderno ou diário que nos permite saber em todos os momentos a que horas cada bloco de trabalho do dia começa ou termina e quantos minutos podemos descansar no período entre tarefas.

A organização ideal tanto durante o horário de trabalho como durante o descanso também permite evitar surpresas desagradáveis ​​ou imprevistas que podem surgir devido à má organização e à predisposição para esquecer as tarefas pendentes, o que também evita o aparecimento de sintomas ansiosos, estressantes ou, finalmente, ataques de pânico.

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Referências bibliográficas

  • Associação Americana de Psiquiatria. (2013). Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (5ª ed.), Arlington: American Psychiatric Publishing.
  • Craske, MG; Stein, MB (2016). Ansiedade. A Lanceta. 388 (10063): 3048–3059.

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