Muitos pedidos do insatisfação na área de relacionamento. Geralmente, são motivados pela existência de problemas comuns que, por serem recorrentes, podem levar a dúvidas quanto à continuidade da relação.
Embora essa determinação seja influenciada por uma proporção significativa de questões emocionais e subjetivas, como sentimentos de apego ao outro parceiro, há uma série de fatores que podem ser úteis para objetivar quando o relacionamento é. se isso pode fornecer um nível suficiente de satisfação ou se os problemas que surgiram podem ser resolvidos favoravelmente.
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Tipos de relacionamento
Na década de 1980, Robert Sternberg propôs a famosa teoria triangular do amor (Sternberg, 1986) a partir da qual foram descritos três componentes principais nas relações românticas, que formaram o que o autor chamou de amor consumado ou total: intimidade, compromisso e paixão.
Assim, um relacionamento saudável e satisfatório geralmente tem todos os três fatores em equilíbrio, pois a ausência de alguns pode levar a outros tipos de amor, como amor bobo ou louco (falta de intimidade), amor romântico. (Ausência de compromisso) ou sociável amor (ausência de paixão).
Esse tipo de análise é essencial, pois às vezes tende a confundir o amor de pares ou social (especialmente em casais de longa data) com o amor consumado, e isso gera uma atitude de conformidade passiva que impede a busca ou o resgate de um amor mais completo. .
Outra das classificações para a qual os especialistas da área parecem dar algum consenso para discernir o nível de satisfação conjugal refere-se à grau de independência estabelecido entre os dois. Nesse sentido, quatro tipos de vínculo matrimonial são diferenciados.
1. Relacionamento saudável
Neste tipo de relação os dois membros do casal têm domínios individuais (domínio profissional, domínio do lazer e interesses privados, domínio das relações sociais, etc.) e também há domínios partilhados pelo casal, portanto a independência de cada um é respeitada e a dedicação a cada um é equilibrada.
2. Relacionamento louco
É caracterizada pela ausência de zonas individuais em cada membro do casal, portanto a intriga relativa à relação ocupa todo o tempo dos dois membros e a dedicação total visa promover esse vínculo, negligenciando o restante das áreas pessoais.
3. Relação de dependência
Este tipo de link implica uma dinâmica de papéis de dominação-submissão ao casal, em que o membro dependente tem dedicação exclusiva à relação, enquanto a outra parte tem espaços pessoais independentes fora do espaço conjugal. Essa desigualdade freqüentemente resulta no desenvolvimento de insegurança, baixa estima, ciúme e conflitos e tensões recorrentes entre os dois.
4. Relacionamento vazio
Esse tipo de relacionamento consiste na total independência dos espaços pessoais de cada membro, e há uma ausência absoluta de áreas compartilhadas entre os dois.
Indicadores de amor saudável
Como podemos perceber, o perfil com maior probabilidade de trazer satisfação ao relacionamento corresponde ao primeiro tipo.
Assim, uma dinâmica saudável possui características como respeito mútuo, liberdade / igualdade e independência de cada membro, presença de comunicação efetiva e empática entre os dois e, por fim, corresponsabilidade e autonomia de cada indivíduo.
Esses elementos se refletem em ações e atitudes específicas, como as seguintes.
- Cada membro do casal aceita o outro e não tem a intenção de mudar sua personalidade ou moldar seu caráter a seu gosto.
- São apresentados comportamentos e mensagens de validação positiva e reconhecimento mútuo.
- Existe a percepção de apoio, compreensão e acompanhamento entre as duas partes, bem como gestos de incentivo para a concretização de metas e objetivos pessoais.
- Existe uma capacidade de comunicação eficaz para chegar a soluções e acordos de resolução de conflitos por consenso.
- Ambas as partes se respeitam tanto emocionalmente quanto com atos e ações específicas.
- Existe um equilíbrio entre o cuidado emocional e o cuidado pelo outro.
- Muitas vezes não existe uma abordagem para terminar o relacionamento, ou a existência de dúvidas persistentes sobre a proposta de uma possível separação.
Os 5 tipos de linguagem do amor
Um terceiro aspecto que deve ser objeto de observação e análise é determinar o tipo de linguagem do amor que cada indivíduo expressa de forma primária e / ou secundária. Esta classificação foi proposta pelo autor Gary Chapman em seu livro “As 5 línguas do amor”, onde defendeu como fator relevante para o desenvolvimento de um maior nível de bem-estar nas relações interpessoais e, principalmente no casal, o fato de saber qual dos cinco tipos de linguagem do amor se manifesta como primária e como secundária (mais desenvolvida do que outras línguas) para cada membro do casal.
Assim, parte significativa dos conflitos entre as duas partes surge porque cada pessoa apresenta uma linguagem diferente como primária ou secundária, de modo que os sinais de amor que uma exerce não são percebidos de forma positiva pela outra. Além disso, o autor insiste na importância de evitar o erro de supor que a outra parte do casal deva manifestar espontânea ou telepaticamente a linguagem do amor que deles se espera. Os cinco tipos propostos pelo autor são os seguintes.
1. Palavras
Expresse a estimativa verbalmente, elogiar, parabenizar a outra pessoa, dizer “eu te amo” ou “gosto de como você é”, etc.
2. Compartilhamento de tempo de qualidade
Ouvir ativamente a outra pessoa quando ela está expressando seus sentimentos ou opiniões, sendo para a outra pessoa em vez de estar com ela, realizar atividades comuns sem interrupção, aproveitar o timeshare simplesmente por estar lado a lado, etc.
3. Presentes
Oferece detalhes tangíveis e intangíveis, invista tempo para dar um presente independentemente de seu valor econômico, dando presentes levando em consideração os interesses e preocupações da outra pessoa, etc.
4. Atos de serviço
Realizar atos que facilitem ou ajudem a simplificar a vida do outro de forma voluntária e sem esperar nada em troca, só porque ele quer cuidar do outro.
5. Contato físico
Amostras de afeto físico, como carícias, abraços, mãos dadas, beijos, massagens, etc.
Como uma conclusão…
Seguindo as linhas acima, muitos são os aspectos que se inter-relacionam na determinação do nível de bem-estar e / ou felicidade que um relacionamento traz para cada membro.
é importado evite cair em preconceitos ao considerar aspectos exclusivamente sentimentais, como o grau de paixão ou a afeição que emana de tal vínculo, há uma série de indicadores mais contrastantes que podem fornecer uma perspectiva mais racional sobre a satisfação e a saúde desse vínculo conjugal e, assim, poder delimitar com mais rigor tanto a origem quanto as possíveis soluções para os problemas conjugais detectados.
Referências bibliográficas
- Chapman, G. (1992) As cinco línguas do amor. Ed.: Unilit: EUA.
- Sternberg, RJ (1986). Uma teoria triangular do amor. Psychological review, 93 (2): 119-136.