Amor e vício não são sinônimosCertamente não. O mundo das emoções e relacionamentos humanos pode ser confuso e difícil de estudar, mas a verdade é que esses dois têm muitas diferenças que nos permitem distinguir entre os dois. E sempre com sorte, porque as consequências de confundi-los podem ser muito negativas.
Infelizmente, os mitos sobre afeto e relacionamentos deixam claro que nem todos são claros. as diferenças entre dependência emocional e amor. Muitas vezes, simplesmente acreditar em um estereótipo de como deve ser o relacionamento romântico perfeito nos deixa tão enquadrados quanto os conceitos que usamos para pensar sobre afeto e vínculo.
Distinguir entre vício e amor
Amar e depender não são e não podem ser a mesma coisa. É por isso que existem muitas diferenças entre amor e dependência emocional. Aqui você encontra os principais.
1. Pesquisa de contato Vs. Evite a solidão
À dependência emocional, tudo o que o relacionamento nos traz é colocado em uma direção negativa, Enquanto com amor acontece o oposto. Isso significa que no primeiro caso o contato com o outro é uma ferramenta para fazer desaparecer o desconforto, enquanto no amor a companhia e a presença do outro é algo que produz bem-estar.
Em outras palavras, estar apaixonado por alguém traz um valor positivo, enquanto no caso da dependência emocional é visto como um recurso para evitar a ausência de alguém e, portanto, busca eliminar o negativo.
2. Viva a experiência vs. Ter ferramentas
A maior parte do bem que um relacionamento amoroso nos proporciona tem a ver com o valor subjetivo da experiência de estar com alguém. Ou seja, não podemos explicar em palavras quais aspectos de nossa vida são melhorados pela presença de alguém que amamos.
No entanto, com o vício acontece o oposto. Aqui, quando pensamos sobre a relação, tendemos a identificar aspectos muito específicos de nossas vidas em que a presença do outro é notada. Por exemplo, a possibilidade de acessar um grupo de amigos, o fato de não ter mais que morar na casa dos pais, etc. De certa forma, o relacionamento é visto como um somatório dessas opções para melhorar nossas vidas, não algo que vai muito além dessa união de benefícios.
3. Capacidade de negociar vs. Fé cega no relacionamento
No amor, é claro que, se para manter um relacionamento estável, certos sacrifícios devem ser feitos, eles devem ser razoáveis e é perfeitamente legítimo questionar seus limites.
A diferença que esse aspecto faz em termos de dependência é que neste segundo limites nem mesmo são questionados por puro medo. Aqui, o relacionamento não é visto como algo dinâmico que pode ser adaptado para atender às necessidades de ambos, mas sim como um conjunto de regras rígidas dentro das quais se encaixam. Isso aumenta ainda mais a dependência, pois a possibilidade de prejudicar a relação com um pequeno detalhe faz com que ela seja constantemente cuidada.
4. Cuidados de bem-estar vs. Cuidado com as obsessões
No amor, o que importa é o bem-estar das pessoas envolvidas, e o relacionamento é apenas o meio pelo qual ocorre o encaixe entre as pessoas que gostam do contato mútuo.
Em caso de vício, no entanto, a atenção é direcionada para a ideia do próprio relacionamento, Que quase sempre é feito de estereótipos e rituais que devem ser repetidos indefinidamente. Ou seja, o relacionamento é utilizado como forma de dar uma estrutura previsível e estável no dia a dia.
5. Quer esta pessoa vs. Quer o que essa pessoa nos oferece
No amor, o alvo de todas as emoções positivas que experimentamos no relacionamento é sempre a pessoa por quem sentimos este forte vínculo emocional.
Em vez disso, em situações de dependência, o que é valorizado são todas as mudanças que ser capaz de se relacionar com aquela pessoa trouxe para nossas vidas.
6. Flexibilidade vs. horas fixas
No amor, a liberdade de cada pessoa envolvida é algo que nem é preciso dizer. Isso significa que, por padrão, presume-se que qualquer pessoa pode fazer o que quiser e as exceções devem ser previstas e justificadas.
Além disso, o que é dado como certo é uma certa rotinaDe forma que qualquer transgressão desses costumes produz desconforto.
Por isso, uma das principais diferenças entre o amor e o vício é que este último pode ser comparado metaforicamente a um vício, pois consome grande parte do tempo e o maior impacto emocional que causa é o desconforto gerado pelas licenças.
7. Melhorar a baixa auto-estima
O amor não precisa melhorar nossa auto-estima, mas o vício a torna pior. A razão é que, ao perceber constantemente uma sensação de vulnerabilidade, as preocupações egocêntricas (como o atraso de alguns minutos da outra pessoa ao chegar em casa) fomentam a ideia de que nada pode ser feito a respeito.