7 diferenças entre amor e obsessão

O amor é um sentimento tão avassalador e intenso que geralmente é difícil reconhecer onde estão seus limites. Quando isso acontece, os hormônios em nosso cérebro começam a inundar o sistema nervoso de uma maneira muito diferente de antes, e uma nova maneira de ver as coisas assume o controle do que fazemos, do que fazemos, do que acreditamos e do que dizemos.

É por isso que não é fácil reconhecer as diferenças entre o amor e a obsessão de uma pessoa. As duas experiências compartilham muitos elementos, mas confundi-las pode ser muito prejudicial para nossa vida social e nossa própria saúde emocional.

Aprenda a reconhecer sentimentos

Inteligencia emocional consiste, entre outras coisas, em saber detectar os tipos de emoções e sentimentos que nos afetam no nosso dia-a-dia e agir de acordo com este “diagnóstico” privado. É uma habilidade que vem sendo enfatizada cada vez mais por novos modelos educacionais, mas infelizmente os adultos não estão isentos dos problemas que a falta de competência nesta classe de habilidades traz.

Confundir amor com obsessão, por exemplo, é muito comumE, em muitos casos, chegamos a acreditar que o amor verdadeiro tem as características maníacas do segundo elemento. Como se a obsessão fosse mais amor do que o próprio amor.

De qualquer forma, uma visão idealizada e altamente tóxica do amor romântico pode distorcer tanto esse conceito que a dor e a angústia produzidas por tais relacionamentos são vistas como uma coisa positiva, parte do sacrifício que é feito. É feito, suponha que seja para amar . Mas esse problema vai embora se conhecermos e entendermos as diferenças entre obsessão e amor, que são muitas e muito relevantes.

Principais diferenças entre amor e obsessão

Essas chaves para distinguir entre esses fenômenos psicológicos podem ajudar a ter uma vida emocional muito mais rica e gratificante e, aliás, a evitar relacionamentos tóxicos.

1. Ciúme contra. Respeito pelo espaço dos outros

Quando alguém sente amor por alguém, eles o fazem abraçando a ideia de que a vida da outra pessoa é inteiramente sua e, portanto, nem tenta interferir no que o outro está fazendo. Isso, por sua vez, tem outra consequência: como o que a outra pessoa faz é responsabilidade dela, não faz sentido monitorar seus movimentos ou tentar colocar barreiras à sua liberdade.

Em vez disso, se você sentir uma obsessão por alguém, a outra pessoa se tornará um problema que você acha que é seu. Isso traz ciúme.

2.reificação do outro vs. tratamento humano

Na obsessão, cada membro do casal é entendido como propriedade do outro, o que dá origem a paradoxos muito nefastos: quem tem o direito de decidir o que o outro deve fazer, em que contextos?

Já no amor, nunca perdemos de vista que o outro é um ser humano, como o outro, e que você deve desfrutar de seus direitos e liberdades em sua vida cotidiana. Portanto, cobranças unilaterais não podem ser aceitas normalmente.

3. Doença vs. realismo

Onde existe uma obsessão por uma pessoa, existe a ideia de que a relação com ela está predestinada a ser exclusiva; em outras palavras, não importa o que as pessoas envolvidas queiram, elas precisam criar algum tipo de abrigo emocional entre os dois e nunca sair dele.

Por outro lado, apaixonado, a visão que temos de lealdade faz muito mais sentido, Visto que não se baseia tanto na exclusividade “por padrão”, mas na honestidade e na transparência. Aqui todos estão comprometidos, mas presume-se que não existe uma regra inquebrantável de como deve ser a relação, pois depende inteiramente das pessoas que a constituem.

4. Com base na baixa autoestima vs. Baseado em relacionamento

Na obsessão, o outro é percebido como um elemento que sentimos falta e sem o qual é difícil viver. Em outras palavras, o motivo do relacionamento que se busca ter com alguém é em grande parte a baixa autoestima.

No amor, por outro lado, a outra pessoa é visto como algo que nos completa.

5. Procure por substituições vs. aceitação

Quando uma história de amor acaba, após uma fase de luto, vem a aceitação.

No caso de obsessão, no entanto, a aceitação pode levar muito tempo para chegar, Ou pode até nem acontecer, especialmente se você não tiver ajuda psicológica.

6. Culpe o outro vs. assumir a responsabilidade

Outra grande diferença entre obsessão e amor é que, no primeiro caso, a falta de interesse da outra pessoa é usada como uma arma de arremesso contra ela, e muitas vezes chantagem emocional é tentada para fazê-lo se sentir culpado. Não é o caso do amor, pois se entende que ninguém tem o direito de condicionar nossa liberdade dessa maneira.

7. Empatia vs. Problemas de enfrentamento travado

Onde há amor, os problemas de relacionamento são resolvidos através da empatia e comunicação. Em vez disso, pessoas obcecadas por outras pessoas tentam criar uma ficção que lhes permita ver que tudo permanece igual, sem ter que enfrentar a raiz do problema, por medo de perder o controle da situação.

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